Saudades de tantos clientes que passaram pela Casa das Palmeiras! Muitos o Tempo, a Vida, os levou para outras instâncias!
Este mês perdemos dois queridos Amigos incondicionais da Casa _
Léo, o mestre do silêncio e delicadeza, e, Dr. Edgar Tavares que trabalhou
muitos anos com total carinho e paciência para com os usuários.
A Casa está temporareamente fechada, em razão da pandemia. Todos os
cuidados sabemos que são necessários. Todos os clientes-usuários, funcionários,
equipe técnica e amigos/as sentem falta, muita falta. Infelizmente, não
podemos estar com as portas abertas como desejamos. Delicado momento da
travessia e que esperamos reabrir o mais breve possível com criatividade, saúde,
partilha.
Aqui registramos um pouco destas duas pessoas tão amadas, que partiram esta semana, janeiro de 2021. Muito queridas e que serão como todos que já partiram, sempre lembrados. Todos, eles e elas, fizeram história por suas singularidades, frequentando a Casa das Palmeiras, regularmente, em atividades nos ateliês, oficinas criativas, festas e passeios _ com emoção de lidar _ compartilhando fraternamente, afetuosamente. A Casa das Palmeiras é um oásis para os clientes! Saudades! Saudades!
Arquivo_ imagens_ memória _ Léo Almeida e Dr. Edgar Tavares
Hora do cafezinho, leitura breve com Cléia (que ele amava e chamava de Créo)Mestre do silêncio com o mestre da paciência
https://casadaspalmeiras.blogspot.com/2011/04/dr-edgar-tavares-e-imagens-plasticas-do.html
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2 comentários:
"Uma delicadeza na tempestade" - um adeus
. Léo in memoria
Despedida
- Cecília Meirelles
Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranquilo:
quero solidão.
Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.
Que procuras? - Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.
A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha
imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?
Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)
Quero solidão
Gloria Fisher, que bela homenagem ao nosso querido e inesquecível LÉO com esta poesia de Cecília !!!
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