quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Saudades de tantos! Homenagem aos que partiram

           Saudades de tantos clientes que passaram pela Casa das Palmeiras! Muitos o Tempo, a Vida, os levou para outras instâncias!

Este mês perdemos dois queridos Amigos incondicionais da Casa _ Léo, o mestre do silêncio e delicadeza, e, Dr. Edgar Tavares que trabalhou muitos anos com total carinho e paciência para com os usuários.   

A Casa está temporareamente fechada, em razão da pandemia. Todos os cuidados sabemos que são necessários. Todos os clientes-usuários, funcionários, equipe técnica e amigos/as sentem falta, muita falta. Infelizmente, não podemos estar com as portas abertas como desejamos. Delicado momento da travessia e que esperamos reabrir o mais breve possível com criatividade, saúde, partilha.

Aqui registramos um pouco destas duas pessoas tão amadas, que partiram esta semana, janeiro de 2021. Muito queridas e que serão como todos que já partiram, sempre lembrados. Todos, eles e elas, fizeram história por suas singularidades, frequentando a Casa das Palmeiras, regularmente, em atividades nos ateliês, oficinas criativas, festas e passeios _ com emoção de lidar _ compartilhando fraternamente, afetuosamente. A Casa das Palmeiras é um oásis para os clientes! Saudades! Saudades!

Arquivo_ imagens_ memória _ Léo Almeida e Dr. Edgar Tavares 

Hora do cafezinho, leitura breve com Cléia (que ele amava e chamava de Créo)
Mestre do silêncio com o mestre da paciência 
Atividade Floral _

Atividade Poesia

Aqui matéria de 2011

2 comentários:

  1. "Uma delicadeza na tempestade" - um adeus
    . Léo in memoria

    Despedida
    - Cecília Meirelles

    Por mim, e por vós, e por mais aquilo
    que está onde as outras coisas nunca estão,
    deixo o mar bravo e o céu tranquilo:
    quero solidão.

    Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
    E como o conheces? - me perguntarão.
    - Por não ter palavras, por não ter imagens.
    Nenhum inimigo e nenhum irmão.

    Que procuras? - Tudo. Que desejas? - Nada.
    Viajo sozinha com o meu coração.
    Não ando perdida, mas desencontrada.
    Levo o meu rumo na minha mão.

    A memória voou da minha fronte.
    Voou meu amor, minha
    imaginação...
    Talvez eu morra antes do horizonte.
    Memória, amor e o resto onde estarão?

    Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
    (Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
    Estandarte triste de uma estranha guerra...)

    Quero solidão

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  2. Gloria Fisher, que bela homenagem ao nosso querido e inesquecível LÉO com esta poesia de Cecília !!!

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