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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Relato de mais um feliz dia


O portão se abre, são 13h, é segunda-feira, mais uma semana de criatividade expressiva na Casa das Palmeiras. Dia de reencontro com os amigos e convívio afetivo.
O ateliê de modelagem, colagem, artes aplicadas e pintura estão prontos para serem usados no início da tarde. Com naturalidade quem chega se aproxima em torno das mesas escolhendo um lugar.

Dia 22 de outubro foi solicitada criação coletiva; desenhos feitos em grupo, em duas folhas grandes de papel. À disposição lápis cera, pastel, caneta hidrocor e nanquim, grafite ou aquarela.
Em silêncio, em torno da grande mesa, os criadores escolheram o material a ser usado e realizaram seus desenhos. Alguns fizeram comentários sobre a produção e outros se mantiveram em quietude.
Pelo olhar verifica-se a satisfação com a realização do trabalho. Sempre um espanto diante da obra.
Alguns usuários terminando seus desenhos ofereceram seus lugares, dando espaço para outros, que chegando e motivados, também, se deram direito de expressar imagens que brotam espontâneas das profundezas do incosnciente.
Às 14h30, depois de um cafezinho, servido pelos próprios clientes, com ajuda de uma estagiária/o, tivemos a atividade de Arranjo Floral onde se organizam flores naturais nas jarras. Aproveita-se para escrever frases livres ou com algum tema e prender na jarra colocando o próprio nome. Contemplam os arranjos com a graciosidade das flores. Cada um tem seu tempo de mostrar e dizer algo sobre o trabalho executado. Recebem aplausos pela criação. Tendo todos se pronunciado, terminando, pode-se oferecer o arranjo a alguém ou simplesmente enfeitar a Casa.
Às 15h30 o Lanche é servido com alegria e partilha.
Depois do lanche tivemos o dia da Poesia com Augusto Sérgio Bastos que maravilhosamente colabora na Casa das Palmeiras, desde 2005, trazendo sempre novidades em riquezas poéticas.
Sempre na quarta segunda-feira. No mês de outubro fomos presenteados com poesias de Carlos Drummond de Andrade – pequena homenagem.
É com respeito e plena atenção que a poesia se faz presente e viva.

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