Rua Sorocaba 800, CEP 22271-100, Botafogo, Rio de Janeiro, Brasil.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Observatório Nacional - Passeio




URANIA - a musa que presidia a Astronomia e a Geometria - vitral.
Era representada na figura de uma jovem vestida de azul, coroada de estrelas, segurando o Globo Celeste, que ela aponta com uma varinha, rodeada de instrumentos de matemática.

Observação da Lua pelo telescópio, a qual nos surpreendeu presente, em céu aberto, às 15h30, ontem, quarta-feira, dia 30 de maio de 2012.
                                                                Meteorito - o 2º maior do Brasil.

Caminhadas e lanche, grupo de 14 pessoas, nos jardins gramados do Observatório Nacional, cheio de mangueiras, goiabeiras, arbustos e árvores prondozas. 
Mais um dia de lazer, prazer e cultura - Casa das Palmeiras plena em criatividade.
Passeio ao Observatório Nacional - Museu de Astronomia e Ciências afins. Que espanto poder contemplar e tocar num impressionante Meteorito - encontrado em Santa Luzia, Goiás, 1922. 

domingo, 27 de maio de 2012

Teatro - programa cultural

Histórias para Encantar
Casa das Palmeiras: clientes e amigos tiveram duas tardes prazerosas.
Programa de Teatro: dias 12 e 26, maio, assistindo a maravilhosa atriz, narradora,
Priscila Camargo -
Músicos ao vivo: Marcelo Daguerre e Anderson Vilmar. (entrada franca)


Chegando ao Teatro
Fim do espetáculo
Aplausos
Autógrafo de
Priscila - DVD

terça-feira, 22 de maio de 2012

Nise da Silveira por Artur da Távola

Nise da Silveira - Artur da Távola.
Revista Quaternio - Nº 8, 2001 - Grupo de Estudo C. G. Jung


          Nise gigante de metrimeio. Nise tinhosa, valente, aguda. Nise terna. Nise felina, arquetípica: “Grande Mãe” com alma de “Puer Aeternus”. Nise memória do cárcere que libertou das ditaduras da psiquiatria tradicional. Nise da aventura maravilhosa de curar.
          Nise que foi: mais cáctus que manga; mais mel que coca-cola; mais verdade que vacilação; mais queijo de coalho que cammembert; mais Beethoven que Chopin; mais Chaplin que Cecil B. de Mille; mais pífano que harpa; mais franqueza que medo; mais humildade que modéstia.
          Nise concreta, Nise brava e forte na fragilidade maior da feminilidade imponente.
          Nise mandacaru sempre florido por agudeza e percuciência, expressão estética da ética maior do ser tornado igual.
          Nise alma de santa em estilo guerreiro, mescla de forças abissais com sutilezas orientais.
          Nise hostil às formas de poder não oriundos do saber. Nise sacerdotiza dos gatos com quem aprendemos a sabedoria milenar do instinto e a rara civilização do sutil. Nise dos cães, seus terapeutas que ajudaram esquizofrênicos a se manifestar e a trazerem de seu pulcro mundo ocultos, tanto belezas quanto a possibilidade de alcançar universos que os chamados sadios jamais vislumbrarão.
          Nise exação em pessoa como servidora pública exemplar; para quem servir era o único escopo da atividade.
          Nise terapeuta ágil, leal e profunda a encadear nas imagens do inconsciente as descobertas de eras imemoriais e do patrimônio comum à humanidade. Nise do inconsciente coletivo, do self anima casado com animus, velho sábio amigo do herói, memória da célula.
          Nise da arqueologia da mente e dos elos cósmicos além dos racionalismos que infelicitaram o século XX. Nise veraz, luz, claridade, franqueza, ordem direta, o fim da evasiva, o começo da verdade, a verdade final, afinal a verdade. Nise intrépida, retilínea, indômita e audaz. Exemplo de vida!
          Nise mãe geral de um Brasil menino e enfermo, pobre e desvalido. Obreira da grandeza civil, desbravadora dos continentes internos, antropóloga das profundezas. Nise asceta, seiva viva, anciã de todas as juventudes, jovem de todas as eras.
          Nise pássaro, graúna azul, olhar raio x, aguda percepção da falsidade alheia tanto quanto da verdade e do bem igualmente moradores na alma do ser. Nise áspera se necessária e seixo de rio sempre que encontrava alma irmã.
          Nise Brasil, Nise elo de gerações, marca da capacidade humana de ser, crescer, criar, ousar, aventurar-se no caminho maior da entrega da vida ao bem da humanidade.
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Artur da Távola (3/01/1936-9/05/2008) foi amigo de Nise da Silveira por muitos anos, assíduo frequentador do Grupo de Estudos C. G. Jung, estudioso de Jung. Advogado, jornalista, escritor, radialista, político brasileiro.
Presidente da Casa das Palmeiras - novembro de 2005 a dezembro de 2007.
Ler no Blog da Casa - homenagem - 17 de maio 2008 _________

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Casa das Palmeiras DVD

Sem título, 08/03/1957 - Gesso 37,0 x24,4 x20,8 cm

O GRUPO DE ESTUDOS C. G. JUNG

Convida a todos para assistir o DVD

Adelina Gomes - no reino das mães

Filme de Leon Hirszman (Museu de Imagens do Inconsciente)

Dia 23 de maio / quarta-feira às 19h.

CASA DAS PALMEIRAS
Local: Rua Sorocaba, 800 – Botafogo.
Inf.: Tel. 2266-6465 (das 13h às 17h) /(2242-9341)
*O grupo está aberto/gratuito ao público em geral

domingo, 13 de maio de 2012

Nise da Silveira, grande-mãe

A grande-mãe Nise da Silveira homenageando Adelina Gomes
década de 70 - Festa da primavera no Museu de Imagens do Inconsciente, RJ.
Grande-mãe: Expressão usada por C. G. Jung para designar a representação do arquétipo Mãe.
“O arquétipo mãe, como todos os outros arquétipos, tem inúmeros aspectos (...) suas qualidades são, por excelência, o ‘maternal’, a autoridade mágica do feminino, a sabedoria, (...) tudo o que é salutar, protetor, (...) o que dá fertilidade, tudo que alimenta e traz crescimento, o lugar de transformação mágica e de renascimento, o instinto ou impulso benfazejo, aquilo que está oculto, secreto, que é sombrio, o abismo, a germinação do mundo subterrâneo, aquilo que devora, que seduz, que infunde medo, mas de que não se pode fugir”- C. G. Jung.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Atividades expressivas

O eixo da Casa das Palmeiras é cultural; mantem os Ateliês em atividades constantes.
As mãos engendram imagens que emergem das profundazas do inconsciente, falam mais que palavras. As atividades coletivas sempre vivas e atuantes; a música, a dança, a expressão corporal, o floral, a poesia, os passeios .... "Pequeno território livre", como dizia Nise da Silveira.