Rua Sorocaba 800, CEP 22271-100, Botafogo, Rio de Janeiro, Brasil.

domingo, 30 de novembro de 2008

Biblioteca

A Casa das Palmeiras possui uma pequena Biblioteca, preciosa e especializada. Sempre frequentada pelos estagiários, colaboradores e clientes da Casa.
São obras de Medicina em sua maioria de Psiquiatria, praticamente toda a obra de Psicologia Analítica de C.G. Jung e Nise da Silveira, assim como muitas obras de Psicanálise como Freud e seus contemporâneos.
Autores modernos na área de conflitos neurológicos e psíquicos são sempre procurados para estudos e pesquisas. Mesmo alguns clientes pedem livros emprestados.
Podem ser encontrados ainda livros de Medicina Geral, Religião, Literatura: brasileira, portuguesa, língua francesa, espanhola e inglesa. Poesia, Filosofia, Artes Plásticas, Cultura geral. Mitologia, Contos de Fada e Historia da Civilização.
A Biblioteca possui livros de referências a Jung e à Nise da Silveira. Cerca de vinte e quatro livros de Jung em língua estrangeira. A Casa segue a linha de pensamento destes dois médicos psiquiatras em particular, entretanto muitos sábios, de outras correntes de pensamento, podem ali ser encontrados.
A Biblioteca possui cerca de 1.400 livros - um mil e quatrocentos. Está localizada no segundo andar da casa; os livros dispostos em sete estantes e uma grande mesa com cadeiras à disposição para se escrever ou trabalhar. Janelas arejando o pequeno espaço proporcionam um agradável local para estudo.
Na Casa podemos, também, encontrar outra pequena sala onde livros e revistas culturais que ficam à disposição como um recanto e local de prazer para a leitura, para escrita ou apenas manusear as revistas.
Uma das clientes da Casa, neste ano de 2008, tem tido sempre interesse em ajudar. Com esforço e dificuldades emocionais não deixa de participar na organização. Demonstra alegria por colaborar, arrumar, ver os livros e opinar. Neste caso, manusear, observar, ler os títulos e cuidar dos livros é em si uma forma terapêutica. O simples fato de se visitar a Biblioteca é um momento saudável e de realização pessoal.
O empréstimo dos livros se faz com anotações em caderno - dia que saem e dia que retornam - nomes e datas são ali colocados por quem leva os livros.
A Biblioteca circulante faz parte da vida regular da Casa e emoção de lidar na melhor acepção da palavra.
Ler, manusear ou mesmo contemplar as imagens é saudável, é um bom remédio, na concepção da fundadora da Casa - Nise da Silveira.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Recital de piano

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A Casa das Palmeiras

Convida

Recital da pianista

Ruth Serrão

Dia 27 de novembro de 2008

Quinta-feira às
14h30

Rua Sorocaba, 800

Convite aberto aos familiares, sócios e amigos
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Desenho

Guache sobre papel - 20cm x 30cm
Sacramento Cruz
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sábado, 15 de novembro de 2008

Palestra

ESPAÇO CULTURAL CASA DAS PALMEIRAS

Convida
Pensamento e Intensidade em Jung
Nietzsche, Artaud e Fernando Pessoa.

com

Maria Helena Lisboa da Cunha
(Professora Titular do Dep. de Filosofia da UERJ/IFCH)
Alexandre Marques
(Mestrando em Filosofia - UERJ)
Gabriel Cid
(Doutorando em Literatura Comparada - UERJ)
Filipe Oliveira
(Mestrando em Filosofia - UERJ)

Dia 2 de dezembro de 2008
Terça-feira

ENTRADA FRANCA
Horário: início às 18h30

CASA DAS PALMEIRAS
Rua Sorocaba, 800 - Botafogo

Informações: 2266-6465 / 9666-2437
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domingo, 9 de novembro de 2008

Lanche como atividade terapêutica

O lanche na Casa das Palmeiras é uma das atividades terapêuticas na medida em que visa o relacionamento interpessoal: o convívio harmonioso e fraterno entre todos que participam da vida da casa. É neste momento que as mais variadas expressões de convívio de grupo se dão: a conversa do dia-a-dia familiar, alguma lamúria, um acontecimento que precisa ser contado, um pedido, relatos de fatos os mais diversos são abordados neste espaço democrático e livre.
Todos os dias ocorrem o lanche que sempre é preparado com muito carinho e zelo por Maria Senhorinha, terapeuta nata, nossa antiga mestra na oficina maravilhosa que é a cozinha. O cardápio é bem variado: pizzas, sanduíches, bolos, aipim com manteiga, pasteis de milho, pipoca, torta com sorvete, torradas deliciosas e inúmeras guloseimas, sempre criativas, são servidas, diariamente. Com energia e doçura Maria se dá inteira aos clientes da Casa - sabe dizer a cada um como esperar e o que fazer quando algo lhe é solicitada. Sucos deliciosos, também, são preparados e oferecidos.
Importante dizer que antes do lanche é servido, às 14h00, um cafezinho ou um chá de acordo com a escolha de cada um.
Uma sineta às 15h00 ou às 15h30 toca sem perturbar; é hora do lanche. É um momento que demarca as atividades individuais das atividades de grupo; “um divisor de águas” como dizia Dra. Nise. É o momento em que todos os clientes, os estagiários/as, os colaboradores e os técnicos, vinte a vinte e quatro pessoas, se reúnem em torno da grande mesa em fraterno encontro e comunhão de idéias, num clima de entusiasmo e de muita afetividade, para saborear o lanche. Alguns clientes, por vezes, só aparecem na hora do lanche, nesta hora de confraternização.
O encarregado dos serviços gerais é quem arruma a mesa numa só longa mesa e todos se colocam nas cadeiras lado a lado. As estagiaras/os servem o lanche e, ocasionalmente, com ajuda dos alguns clientes.
Muito alegre é o dia da comemoração de todos os aniversariantes do mês com um lindo bolo feito por Maria. Cantam-se o parabéns, com o sopro da vela o bater de palmas.
A colaboração espontânea dos clientes na hora do lanche é um testemunho carinhoso, onde cada um se sente útil e tem oportunidade de demonstrar prazer em oferecer algo, o mesmo se dando na hora do cafezinho: “Claudinha, você quer café ou chá?”, “com açúcar ou adoçante?”, “Jayme, você quer mais suco?”, “Rodrigo, o que você prefere: chá ou café?” - todos indistintamente se intercomunicam - não existem diferenças, todos são iguais. As gentilezas se fazem com trocas de afeto, e nos rostos o sorriso demonstra satisfação interior. O lanche é sem dúvidas um instante de alegria e de calor humano.
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domingo, 2 de novembro de 2008

Desenho

Guache/técnica mista sobre papel
Miguel Luis Sacramento Cruz (1958 / 2005)
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