Rua Sorocaba 800, CEP 22271-100, Botafogo, Rio de Janeiro, Brasil.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Quaternio - Revista-livro-memória - Nise da Silveira

Nise da Silveira - 1905, Alagoas -Maceió -1999, Rio de Janeiro - RJ.
                  QUATERNIO - Revista do Grupo de Estudos C. G. Jung - Homenagem à Nise da Silveira, 2001 – à disposição / venda. 


Sumário - A obra científica
- Nise da Silveira: a Paixão pelo Inconsciente (MII).
- Grupo de Estudos e Pesquisas do Museu de Imagens.
- A Casa das Palmeiras.
- O Grupo de Estudos C. G. Jung.
- Sociedade de Amigos do Museu de Imagens do Inconsciente.
Publicações comentadas
- Obra de Nise – sete artigos de colaboradores na obra de Dra. Nise.
Memorial de pessoas que trabalharam ou conviveram com Dra. Nise
Depoimentos de Abraham Palatinik, Álvaro Gouvêa, Carlos Drummond de Andrade (artigo/jornal), Arthur da Távola,  Bernardo Horta, Domitilla do Amaral, Fauzi Arap, Franklin Chang, Frei Betto, Leon Bonaventure, Marcos Magalhães, Martha Pires Ferreira, Themira Brito, Vanna (Leonardo da Vinci), Vera Macedo, Wilson Coutinho, relatos de clientes – Casa das Palmeiras e muitos outros.
Informações bibliográficas de Nise da Silveira e referências.

Informações - Casa das Palmeiras. Valor: R$ 60,00 (correio adicionar R$ 10,00).  
Tel. (21) 2266-6465 (Sra. Cléia). Rua Sorocaba, 800 – Botafogo (das 13h30 às 17h).

Depósito bancário / compra do QUATERNIO / com envio de comprovante –
Casa das Palmeiras –
Banco Itaú - Agência 9161 Núm. 09906-5.
CNPJ – 33.808.486/0001-48
Atenção - O Grupo - GECGJ - resistente desde sua origem, 1955 (registrado em agosto de 1968), se mantém atuante e vivo, a cada quinze dias, alojado na Casa das Palmeiras, sempre às quartas-feiras. 
Palavras de Frei Betto - contra capa.
Clicar para ler texto. 
Gravura e palavras de José Paixão: 
"Dra. Nise é uma árvore que soube crescer com galhos para todos os lados.
É uma grande árvore sempre com frutos novos.
Velhas folhas "caem" e outras novas vão nascendo.
Ela é quase uma divindade, seu trabalho é um trabalho divino".
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Arthur da Távola - ex-presidente da Casa das Palmeiras
NISE DA SILVEIRA      Arthur da Távola    para o QUATERNIO.
Nise gigante de metrimeio. Nise tinhosa, valente, aguda. Nise terna. Nise felina, arquetípica: “Grande Mãe” com alma de “Puer Aeternus”. Nise memória do cárcere que libertou das ditaduras da psiquiatria tradicional. Nise da aventura maravilhosa de curar. Nise que foi: mais cáctus que manga; mais mel que coca-cola; mais verdade que vacilação; mais queijo de coalho que cammembert; mais Beethoven que Chopin; mais Chaplin que Cecil B. de Mille; mais pífano que harpa; mais franqueza que medo; mais humildade que modéstia.
Nise concreta, Nise brava e forte na fragilidade maior da feminilidade imponente.
Nise mandacaru sempre florido por agudeza e percuciência, expressão estética da ética maior do ser tornado igual.
Nise alma de santa em estilo guerreiro, mescla de forças abissais com sutilezas orientais.
Nise hostil às formas de poder não oriundos do saber. Nise sacerdotiza dos gatos com quem aprendemos a sabedoria milenar do instinto e a rara civilização do sutil. Nise dos cães, seus terapeutas que ajudaram esquizofrênicos a se manifestar e a trazerem de seu pulcro mundo oculto, tanto belezas quanto a possibilidade de alcançar universos que os chamados sadios jamais vislumbrarão.
Nise exação em pessoa como servidora pública exemplar; para quem servir era o único escopo da atividade.
Nise terapeuta ágil, leal e profunda a encadear nas imagens do inconsciente as descobertas de eras imemoriais e do patrimônio comum à humanidade. Nise do inconsciente coletivo, do self anima casado com animus, velho sábio amigo do herói, memória da célula. Nise da arqueologia da mente e dos elos cósmicos além dos racionalismos que infelicitaram o século XX. Nise veraz, luz, claridade, franqueza, ordem direta, o fim da evasiva, o começo da verdade, a verdade final, afinal a verdade. Nise intrépida, retilínea, indômita e audaz. Exemplo de vida!
Nise mãe geral de um Brasil menino e enfermo, pobre e desvalido. Obreira da grandeza civil, desbravadora dos continentes internos, antropóloga das profundezas. Nise asceta, seiva viva, anciã de todas as juventudes, jovem de todas as eras. Nise pássaro, graúna azul, olhar raio x, aguda percepção da falsidade alheia tanto quanto da verdade e do bem igualmente moradores na alma do ser. Nise áspera se necessária e seixo de rio sempre que encontrava alma irmã. Nise Brasil, Nise elo de gerações, marca da capacidade humana de ser, crescer, criar, ousar, aventurar-se no caminho maior da entrega da vida ao bem da humanidade.           
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