“O inconsciente em si não é traiçoeiro nem mau – é nataureza, tanto bela como terrível. Quando o inconsciente se mostra hostil e mau, então isso depende de sua própria atitude, que se entrega levianamente ao mundo sedutor de suas imagens. Quando temos que nos ocupar com o inconsciente em geral, então deve ser apenas de maneira ativa. Sobretudo não se deve aceitar cegamente ou ao pé da letra nada do que o inconsciente produz. Tudo deve ser submetido a uma avaliação precisa, pois em geral é altamente simbólco. Podemos rejeitar totalmente um conteúdo como tal, mas o importante é a compreensão de seu sentido simbólico para decidir sobre sua aceitação.
O caminho criativo é o melhor para lidar com o inconsciente.”
C. G. Jung – Cartas 1906 – 1945, pág. 124/ Ed. Vozes Vol. I.
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