Oficina de poesia - espaço literário!
Dia 22 deste mês de março, recebemos na Casa das Palmeiras a visita e participação do poeta Afonso Henriques Neto, neste belo início de outono, das 16h às 17h30.
Risonhos e solícitos se aproximaram da grande mesa, ele e o poeta Augusto Bastos, responsável por esta atividade, quem o apresentou.
Num gesto generoso Afonso ofereceu para todos o seu livro Abismo com Violinos.
Logo à apresentação Afonso, numa breve explanação sobre a poesia que remete ao amor, estimulou a cada um que lesse um pouco, numa sutil viagem no tempo desde 7 a. C. com poemas de Safo, poeta grega; dois poemas do poeta latino Catulo, 87-54 a. C. e um poema de Propércio, 47-16 a. C.. Em seguida foi lida uma poesia do poeta árcade brasileiro, Tomás Antonio Gonzaga, 1744- 1810; outra de Casimiro de Abreu, poeta romântico brasileiro, 1839-1860; passando por Alphonsus de Guimaraens Filho, poeta moderno brasileiro, 1918- 2008 e terminando com dois poemas de sua autoria.
Um silêncio solene se fazia enquanto se lia, e todos atentos.
Terminada as leituras foi estimulado a cada um criar uma poesia com tema livre ou sobre a palavra Amor. Com muita beleza quase todos criaram, e, predominou a palavra Amor.
De Afonso Henriques Neto
VOCÊ
as mulheres mais belas
habitam você
fragor do mar nos vulcões do meio-dia
espuma lunar a flutuar
fotografia que o sonho grava no invisível
(você vestida em nuvem violeta, você e um gato
branco de patas azuis, você fugindo nua
pela praia do infinito,
você dançando o som do violino-pensamento,
você de olhos de surpresa com o peixe pulsando nas mãos,
você, você)
aprender você
intacta liberdade
amor é saber leveza
no centro da tempestade
Risonhos e solícitos se aproximaram da grande mesa, ele e o poeta Augusto Bastos, responsável por esta atividade, quem o apresentou.
Num gesto generoso Afonso ofereceu para todos o seu livro Abismo com Violinos.
Logo à apresentação Afonso, numa breve explanação sobre a poesia que remete ao amor, estimulou a cada um que lesse um pouco, numa sutil viagem no tempo desde 7 a. C. com poemas de Safo, poeta grega; dois poemas do poeta latino Catulo, 87-54 a. C. e um poema de Propércio, 47-16 a. C.. Em seguida foi lida uma poesia do poeta árcade brasileiro, Tomás Antonio Gonzaga, 1744- 1810; outra de Casimiro de Abreu, poeta romântico brasileiro, 1839-1860; passando por Alphonsus de Guimaraens Filho, poeta moderno brasileiro, 1918- 2008 e terminando com dois poemas de sua autoria.
Um silêncio solene se fazia enquanto se lia, e todos atentos.
Terminada as leituras foi estimulado a cada um criar uma poesia com tema livre ou sobre a palavra Amor. Com muita beleza quase todos criaram, e, predominou a palavra Amor.
De Afonso Henriques Neto
VOCÊ
as mulheres mais belas
habitam você
fragor do mar nos vulcões do meio-dia
espuma lunar a flutuar
fotografia que o sonho grava no invisível
(você vestida em nuvem violeta, você e um gato
branco de patas azuis, você fugindo nua
pela praia do infinito,
você dançando o som do violino-pensamento,
você de olhos de surpresa com o peixe pulsando nas mãos,
você, você)
aprender você
intacta liberdade
amor é saber leveza
no centro da tempestade
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"O filósofo do silêncio!"
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