Nise da Silveira – Texto do artigo publicado na revista Manchete,
Rio de Janeiro, 10 jun. 1967.
“Sempre me pareceu inteiramente sem importância fazer um diagnóstico e pôr um rótulo numa pessoa.
“Sempre me pareceu inteiramente sem importância fazer um diagnóstico e pôr um rótulo numa pessoa.
Esquizofrenia...esquizofenia...esquizofrenia. Isso não diz nada. O fundamental é o encontro com aquela pessoa. A certa altura, me pareceu que a esquizofrenia não é uma doença propriamente dita, com as características clássicas das doenças. A esquizofenia resulta de cisões internas com o mundo exterior, causadas por situações externas, demasiado fortes para certos indivíduos. São eles, na maioria, frágeis para suportar o que nós outros suportamos – talvez até por serem melhores do que nós”.
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