Casa das Palmeiras: Editorial

A Casa das Palmeiras vai bem. O que a define são seus processos criativos; oportunidade humana e social aos que a procuram por uma vida saudável e feliz. Dificuldades fazem parte da vida. A finalidade da Casa, seguindo os métodos de Nise da Silveira, é maior que qualquer descompasso, por isso sempre superamos obstáculos, niseanamente, e seguimos adiante.

A Casa das Palmeiras, no bairro de Botafogo, aqui na Rua Sorocaba, 800, firme e altiva, se mantém acolhedora e franciscana recebendo qualquer pessoa que esteja procurando um espaço para convívio humano e/ou ocupação terapêutica, estando em fase de profunda necessidade de compreensão, fase de transtornos emocionais e/ou psíquicos. É um pequeno território livre e criativo sem exclusões. Todos são recebidos com afeto.

A Casa das Palmeiras é uma Associação Civil - registro. Como dizia Dra. Nise da Silveira, sua fundadora: “o eixo da Casa das Palmeiras é cultural, não é psiquiatria nem psicologia”. Espaço de criatividade, emoção de lidar com afeto e pesquisa.

Uma Casa multidisciplinar, um espaço humano, que visa o lado saudável dos seus usuários. Colaboram (em sua maioria voluntários) artistas, psicólogos, assistente social, psiquiatras, funcionários dedicados e pessoas sensíveis que dão apoio e mobilizam na terapêutica ocupacional, com respeito e dignidade. Não é uma Casa de entretenimentos. Frisamos ser um espaço de ajuda/acolhimento a qualquer pessoa que esteja necessitando de apoio e compreensão psíquica ou afetiva.

Hoje, colocamos aqui uma poesia de nosso arquivo (Franklin Chang – presidente da Casa naquela ocasião, Grupo Cultural, 1998) e uma bela frase poética escrita e colocada no jarro, ontem (Arranjo Floral, dia 18), por um usuário que sempre está desenhando no Ateliê, gosta de ler frases na hora do cafezinho e ama as flores - sendo por natureza pessoa bem reservada e silenciosa. Esta Casa é seu lugar de presença e convívio humano - tem se revelado a cada dia mais sociável, risonho e participante.

Poesia